segunda-feira, 4 de junho de 2012

O valor de nossos pais


"Um jovem de nível acadêmico excelente, candidatou-se á posição de gerente de uma grande empresa.
Passou na primeira entrevista e o diretor fez a última entrevista e tomou uma decisão. 
O diretor descobriu através do currículo que as suas realizações acadêmicas eram excelentes em todo o percurso, desde o secundário até a pesquisa da pós-graduação e não havia ano em que não tivesse pontuado com nota máxima. O diretor perguntou - Tiveste alguma bolsa na escola? O jovem respondeu: - Nenhuma.
O diretor perguntou: - Foi teu pai quem pagou as tuas mensalidades? O jovem respondeu: - O meu pai faleceu  quando eu tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades.
O diretor perguntou: - Onde trabalha a tua mãe? E o jovem respondeu: - A minha mãe lava roupa.

O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse as suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas. O diretor perguntou: - Alguma vez ajudaste a tua mãe a lavar as roupas? O jovem respondeu: Nunca minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava roupa mais depressa do que eu. 

O diretor disse: Eu tenho um pedido. Hoje, quando voltares, vai e limpa as mãos da tua mãe, e depois vens ver-me amanhã de manhã. O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era alta. Quando chegou em casa pediu feliz á mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz mas com um misto de sentimentos e mostrou as mãos ao filho. 

O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas, e havia demasiadas contusões nas suas mãos. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando limpava com água. Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupas todo dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência acadêmica e futuro.
Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as restante roupas da mãe. 

Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo. Na manhã seguinte, o jovem foi o gabinete do diretor.
O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou, diz-me o que fizestes e aprendeste ontem em tua casa? O jovem respondeu: Eu limpei as mãos da minha mãe, e ainda acabei de lavar as roupas que sobraram. O diretor pediu: - Por favor diz-me o que sentiste. 

O jovem disse: Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem minha mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. 
Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação familiar. O diretor disse: - Isto é o que eu procuro em um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas, e uma pessoa que não coloque o dinheiro como seu único objetivo na vida. Estás contratado. Mas tarde o jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus subordinados. 


Uma criança que foi protegida e teve habitualmente tudo o que quis, vai desenvolver- se mentalmente e vai sempre colocar-se em primeiro. Vai ignorar os esforços dos seus pais, e quando começar a trabalhar, vai assumir que toda a gente o deve ouvir e quando se tornar gerente, nunca vai saber o sofrimento dos seus empregados e vais sempre culpar os outros. Para este tipo de pessoas, que podem ser boas academicamente, podem ser bem sucedidas por um bocado, mas eventualmente não vão sentir a sensação de objetivo atingido. Vão resmungar, estar cheios de ódio e lutar por mais. Se somos esse tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o nosso filho?

Pode deixar o seu filho viver numa grande casa, comer boas refeições, aprender piano e ver televisão num grande plasma. Mas quando cortar a relva, por favor deixe-o experienciar isso. Depois da refeição, deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e irmãs. Isto não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas porque o quer amar como deve de ser. Quer que ele entenda que não interessa o quão ricos os seus pais são, um dia ele vai envelhecer, tal como a mãe daquele jovem. A coisa mais importante que os seus filhos devem entender é a apreciar o esforço e experiência da dificuldade e aprendizagem da habilidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.
 

Quais são as pessoas que ficaram com as mãos enrugadas por mim?

Lindo texto não acham?

Desconheço o autor. 














4 comentários:

  1. Lindo Fê!!! Deu até vontade de chorar também... E ontem ainda falamos sobre nossos pais, eu minha mãe e tu teu pai né??? É, a gente tem coisas em comum mesmo, mais uma razão para entendermos que os corações das pessoas as aproximam né??? Estamos tão longes e tão próximas ao mesmo tempo, a espaço físico não importa, o que importa são os sentimentos, estes ficam para sempre... Tanto para os que estão aqui, quanto para os que já foram para o céu... Beijãooo flor

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  2. ufa, consegui mandar o comentário, meu computer tá doido, hehe

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  3. Estava relendo teu perfil: Paris, Nova York, Irlanda (tens que acrescentar Escócia e Itália, hehe), paz, frio (aqui tá bem frio, eba!!!), decoração (velas, claro), livros, filmes e música... Somos parecidas meeeesmo!!!

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  4. .



    Enquanto eu escrevia o texto
    do Blog tudo ia bem. Em dado
    momento uma lágrima fujona me
    escapou dos olhos e eu acabei
    chorando.
    Prove com o seu comentário
    que o pranto foi desnecessário.

    Um beijão,

    Ah, estou seguindo o seu blog.
    Siga o meu também, vai.

    Palhaço Poeta






    .

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Namastê!