quinta-feira, 31 de julho de 2014

Fácil e Difícil


"Fácil amontar. Difícil distribuir.
Fácil falar. Difícil fazer.
Fácil arrasar. Difícil construir.
Fácil reprovar. Difícil compreender.
Fácil acomodar. Difícil realizar.
Fácil acomodar. Difícil realizar.
Fácil ganhar. Difícil ceder.
Fácil crer. Difícil discernir.
Fácil ensinar. Difícil exemplificar.
Fácil sofrer. Difícil aproveitar".

Qualquer pessoa, de qualquer condição, pode fazer o que é fácil,
entretanto, efetuar o que é difícil pede noção de responsabilidade e burilamento intimo. 

Albino Teixeira



quarta-feira, 30 de julho de 2014

Os livros


"Os livros podem não alterar o nosso sofrimento, os livros podem não nos
proteger do mal, os livros podem não nos dizer
o que é bom, o que é belo, e certamente não terão como nos livrar
do destino comum - a tumba.
Mas os livros nos abrem miríades de possibilidades:
de mudança, de iluminação. Podem bem ser que nenhum livro,
por mais bem escrito que seja, consiga remover uma grama de dor
da tragédia do Iraque ou de Ruanda, mas pode bem ser que 
não aja livro, por mais mal escrito que seja,
que não contenha alguma epifania para algum leitor".

Alberto Manguel






terça-feira, 29 de julho de 2014

É loucura odiar


"É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou. Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atendido, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou. É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles te foi infiel. É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo. Espero que na tua caminhada não cometas estas loucuras. Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. Para todo fim, um recomeço."

Antonie de Saint-Exupéry



domingo, 27 de julho de 2014

Dica em SP: O Rei Leão - Musical


Ontem tive a oportunidade de assistir aqui em São Paulo, o musical O Rei Leão
em cartaz no Teatro Renault, e achei legal compartilhar com vocês
essa dica, pra quem mora na grande São Paulo e ainda não o viu, e pra quem
como eu mora pertinho, pertinho.
Já conhecia o filme (e olha que assisti muitas e muitas vezes), mas 
é uma peça muito especial que vale muito a pena, seja pela história linda que conhecemos,
seja pela super produção, tudo se torna mais que especial.

Vale a pena levar as crianças, ou mesmo nós adultos com certeza iremos nos apaixonar.
Os preços variam de R$ 50,00 a R$ 280,00 e vendem no site da Tickets for Fun, mas quem
tiver a oportunidade, aproveitem, é muito, muito especial!





quinta-feira, 24 de julho de 2014

A felicidade não é um objeto


"A felicidade não é um objeto, nem o atributo de um objeto.
Você pode ser feliz em qualquer lugar.
Você pode ser infeliz em qualquer lugar.
A felicidade, portanto, não depende de estar ou não num dado lugar.
A mente não é felicidade. Não há um lugar chamado felicidade.
Porém, há algo que é felicidade sim: você mesmo
Você precisa aprender a como conhecer essa felicidade.
Precisa conhecer a si mesmo.
 O mundo das dualidades não perturba sua felicidade quando você
conhece a si mesmo".

Pedro Kupfer






terça-feira, 22 de julho de 2014

Dependendo da dor que você traz


"Já aconteceu de eu quase chorar por ter tropeçado na rua, por uma coisa á-toa.
É que, dependendo da dor que você traz dentro,
dá vontade de aproveitar a ocasião para sentar no fio da calçada 
e chorar como se tivéssemos sofrido uma fratura exposta".

Martha Medeiros





domingo, 20 de julho de 2014

Ao mestre Rubem Alves!


"A vida tem sua própria sabedoria. Quem tenta ajudar uma borboleta a sair
do casulo a mata. Quem tenta ajudar o broto a sair da semente
o destrói. Há certas coisas que têm que acontecer
de dentro para fora".

Rubem Alves

Nosso querido e amado Rubem faleceu ontem aos 80 anos.
Há pessoas que vão verdadeiras joias raras nesse mundo, Rubem foi uma delas.
Que vá em paz, nosso querido mestre!




sexta-feira, 18 de julho de 2014

Na era do fast-food


"Estamos na era do fast-food e da digestão lenta, do homem grande de caráter pequeno,
lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era dos dois empregos,
vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, 
das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas mágicas.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa".

George  Carlin




quinta-feira, 17 de julho de 2014

Parabéns para você,


"Parabéns para você, que dia a dia aprende mais sobre você mesma.
Que erra para aprender. Que é forte suficiente para seguir em frente - sem lamúrias,
mas com maturidade e sensatez. Que de vez em quando esquece
a própria idade e o juízo em algum canto.
E depois acha, como mágica. Parabéns para você, que tem um sonho.
Que não desiste, apesar do que falam.
Que não se abala, apesar do medo.
Que sente uma fraqueza interna, mas caminha com passos firmes.
Que fica tonta, mas não desmaia.
Que apesar de cada pedra no caminho, corre.
Que reclama dos problemas, mas entende que a vida é feita deles.
Que tenta entender o defeito alheio - e procura perceber os seus."

Clarissa Corrêa





quarta-feira, 16 de julho de 2014

Interessadíssima em crescer


"O que vale é que tenho uma alma muito bem-disposta, todos temos,
ela sempre dá um jeito de me fazer encarar as lições.
Apronta mestres. Improvisa material didático. Reinventa métodos.
Brinca com a minha ilusória fuga.
Aguarda-me nas salas de aula porque sabe que, no fim das contas, eu apareço.
Aguarda-me porque sabe que tantas vezes preguiçosa 
por ter tanto para aprender, tanto para curar, tanto pra transformar,
no fundo, continuo interessadíssima em crescer".

Ana Jácomo





segunda-feira, 14 de julho de 2014

Adaptação


"A gente vai se adaptando, essa é a verdade. Adapta-se ao outro, adapta-se ao lugar
em que vive ou trabalha, adapta-se ao que a rotina manda 
e adapta-se até a sentir saudade.
Adaptar, na maioria dos casos, é praticamente superar e não fazer
manha com a vida. É entender que nem tudo funciona ao nosso gosto,
mas pode ser, no mínimo, metade de cada coisa:
metade a sua vontade e metade um pouco de adaptação ás circunstâncias.
Quando passamos a compreender o que a adaptação quer dizer,
percebemos que ela é também uma coisa muito difícil:
Amadurecimento".

Camila Costa






domingo, 13 de julho de 2014

Ela


Dias atrás assisti ao filme Ela, que a muito queria assistir.
Confesso que não é um filme que entrou para os meus favoritos, mas resolvi
compartilhar por ser um tema muito atual.
Theodore é um homem que se divorciou recentemente e vive em um mundo
onde a tecnologia está presente em todos os lugares.
Vive uma vida solitária e triste até que compra um sistema operacional e se apaixona
por ela. Esse sistema o "entende", resolve seus problemas, é amigo, companheiro,
E nesse contexto Theodore se sente menos só. 
Alguma semelhança com o nosso mundo atual?
Onde deixamos cada vez mais de nos relacionar, de nos envolver em aventuras de verdade?
Porque termos uma vida, um relacionamento de verdade quando temos a 
internet e suas redes sociais.?  Ok, pessoal nada contra a internet e suas redes sociais
uma vez que a pessoa aqui tem um blog que ama, ama redes sociais e acho que
trouxe muita coisa fantástica a minha vida, mas será que como tudo na vida
não temos um limite? Será que não valeria a pena deixar de lado nosso celular para conversarmos
e sabermos realmente sobre a vida de um amigo? De alguém da nossa família?
O filme me trouxe essas reflexões, ganhou Oscar de melhor roteiro original e tem uma 
trilha sonora incrível, que vale muito a pena procurarem por aí.
Entre atores e atrizes temos: Amy Adams (que eu amoo), Joaquin Phoenix, Olivia Wilde,
e Scarlett Johansson (que não aparece em momento nenhum do filme, é a voz do sistema
operacional mas está incrível). 
Assistam e tirem as suas conclusões! 
Eu recomendo!




quinta-feira, 10 de julho de 2014

Ninguém é dono de sua felicidade



"Ninguém é dono de sua felicidade, por isso: não entregue sua alegria, sua paz e sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém! Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, das vontades ou dos sonhos de quem quer que seja. A razão da sua vida é você mesmo. A sua paz interior é a sua meta de vida. Quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda está faltando algo, mesmo tendo tudo, remeta seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe em você. Pare de colocar sua felicidade cada dia mais distante de você. Não coloque objetivos longe demais de suas mãos, abrace os que estão ao seu alcance hoje.Você é reflexo do que pensa diariamente. Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso para aprovar o mundo que quer oferecer a você o melhor. Com um sorriso no rosto as pessoas terão as melhores impressões de você, e você estará afirmando para você mesmo, que está "pronto“ para ser feliz. Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar a felicidade sem esforços. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda. Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer. Agradeça tudo que está em sua vida neste momento, inclusive a dor. Nossa compreensão do universo ainda é muito pequena para julgar o que quer que seja na nossa vida. A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las. Se você anda repetindo muito: “eu preciso tanto de você” ou, “você é a razão da minha vida” - cuide-se. É lícito afirmar que são prósperos os povos cuja legislação se deve aos filósofos. A inteligência é a insolência educada. Nosso caráter é o resultado de nossa conduta. Egoísmo não é amor, mas sim, uma desvairada paixão por nós próprios. O homem sábio não busca o prazer, mas a libertação das preocupações e sofrimentos. Ser feliz é ser auto-suficiente...Seja senhor de sua vontade e escravo da sua consciência."

Paulo Roberto Gaefke



segunda-feira, 7 de julho de 2014

Já não tenho paciência


“Já não tenho paciência para algumas coisas, não porque me tenha tornado arrogante, mas simplesmente porque cheguei a um ponto da minha vida em que não me apetece perder mais tempo com aquilo que me desagrada ou fere. Já não tenho pachorra para cinismo, críticas em excesso e exigências de qualquer natureza. Perdi a vontade de agradar a quem não agrado, de amar quem não me ama, de sorrir para quem quer retirar-me o sorriso. Já não dedico um minuto que seja a quem me mente ou quer manipular. Decidi não conviver mais com pretensiosismo, hipocrisia, desonestidade e elogios baratos. Já não consigo tolerar eruditismo selectivo e altivez académica. Não compactuo mais com bairrismo ou coscuvilhice. Não suporto conflitos e comparações. Acredito num mundo de opostos e por isso evito pessoas de carácter rígido e inflexível. Desagrada-me a falta de lealdade e a traição. Não lido nada bem com quem não sabe elogiar ou incentivar. Os exageros aborrecem-me e tenho dificuldade em aceitar quem não gosta de animais. E acima de tudo já não tenho paciência nenhuma para quem não merece a minha paciência.”

Meryl Streep

Vi como fonte desse texto a Meryl, e outras pessoas.
Não tenho certeza da fonte correta, se alguém souber sinta-se á vontade.






sábado, 5 de julho de 2014

O que nos leva a agredir?


"....Assim é a vida. Enquanto uns escolhem inspirar, outros se contentam em envergonhar.
Uma pena, porque podia ser diferente.
E essa vergonha, essa selvageria, precisa ser repensada, em todos os sentidos.
O que nos leva a agredir? O que nos move a agir de forma irreflexiva, disparando irresponsabilidades?
Sem nos importar as consequências?
Tudo nessa vida precisa invariavelmente virar guerra?
E essa vida tem implorado por consciência! Tem implorado que revisemos 
nossa visão de mundo, que dialoguemos conosco mesmos e tentamos compreender e organizar
a convivência dos anjos e demônios que nos habitam....
É urgente que coloquemos ordem nessa casa que chamamos de eu!
É urgente que façamos as pazes com a civilidade!
É crucial que possamos ser chamados de humanos.
Não como insulto...mas como glória! Ora, mas errar é humano.
Mas que não seja o velho ditado só uma desculpa para os erros, mas que ser humano 
também sirva como atestado de um refinado caráter.
Que tudo nos sirva de lição. Principalmente a chance diária que nos é oferecida, 
no grande jogo da vida, de escolher estar no time dos que inspiram....
Porque tudo o mais passa. Circunstâncias passam.
Mas a inspiração tem poder transformador, produz vida..
Orienta rumos. Decide rotas. Clareia visões.
E por conta disto, se faz eterna, a passagem de certas pessoas por essa vida.
E, é bom lembrar por fim, que a dor dos machucados também passa....
E que um dia, pelos campos dessa vida, perdão, arrependimento e evolução se cruzem...
Mas desta vez não como água e óleo, que assim seja".

Gi Stadnickj




sexta-feira, 4 de julho de 2014

A todo instante


"Parece bobagem, mas boa parte daquilo que consideramos bobagem no nosso cotidiano é capaz de nos oferecer valiosas percepções. A prática da espiritualidade e do autoconhecimento acontecem a todo instante e nos convidam a atualizar olhares a cada circunstância, bobo que seja, aparentemente, o recurso didático. Essa situação, por exemplo, me fez pensar coisas a respeito de mim mesma. De como tenho me tratado. Do quanto ainda estico a corda até quase arrebentá-la, até quase arrebentar-me, sem necessidade, quando as soluções são possíveis e exigem poucos movimentos. Do quanto ainda me acostumo com o que é desconfortável sem fazer nada para trocar logo de canal. Do quanto, em várias ocasiões, ainda desperdiço energia preciosa que posso utilizar em ações mais úteis e felizes. Do quanto ainda me submeto a limitações nutridas por condicionamentos tão frágeis; não raro, obsoletos. Do quanto ainda adio bem-estar, quando o bem-estar em alguns contextos é pra lá de disponível."

Ana Jácomo



quarta-feira, 2 de julho de 2014

Somos adultos


"Só nos tornamos adulto quando perdemos o medo de errar.
Não somos apenas a soma das nossas escolhas,
mas também das nossas renúncias.
Crescer é tomar decisões e depois conviver em paz com a dúvida.
Adolescentes prorrogam suas escolhas porque querem ter certeza absoluta -
errar lhes parece a morte.
Adultos sabem que nunca terão certeza absoluta de nada,
e sabem também que só a morte física é definitiva.
Já "morreram" diante de fracassos e frustrações, e voltam pra vida.
Ao entender que é normal morrer várias vezes numa 
única existência, perdemos o medo 
e finalmente crescemos."

Martha Medeiros