sábado, 3 de março de 2012

Felicidade Realista


"De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz. Não é uma das tarefas mais fáceis. A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são mais complexos. 
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além da saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
Dinheiro? Não basta ter para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma temporada no spa 5 estrelas. E quanto ao amor? Ah... o amor... não basta termos alguém com quem dividir uma pizza e fazer sexo de fez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho em maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar á luz de vela de segunda á domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

É o que dá ver tanta televisão. Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Porque só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares?
Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser que seja felicidade de estar correspondendo ás expectativas da sociedade, mas isso é outro assunto. Você pode ser feliz solteiro, feliz em romances ocasionais, feliz com três parceiros, feliz sem nenhum. Não existe amor em minusculo, principalmente quando se trata de amor - próprio.

Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufrui-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco,  é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de bom humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar a passarela, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar. É importante ao extremo, buscar lá dentro, o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir desumanamente. A vida não é um game, onde só quem se testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com a regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. 

Marta Medeiros. 






4 comentários:

  1. Fernanda querida! acho os textos da Martha demais...nos remetem à reflexão...bjs e bom domingo!

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  2. Nós temos tanto e vivemos querendo mais. Somos tão complexos ou complicamos?!

    Beijos no coração

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  3. Flor tem um meme para você no Roda Viva...

    http://rodaviva-daiana.blogspot.com/2012/03/um-pouco-mais-de-mim.html

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  4. Olha eu aqui de novo! rsrsrs
    Tem três selinhos para você carregados de carinho...

    http://rodaviva-daiana.blogspot.com/2012/03/presente-bom.html

    Beijos

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