segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Como lidar com a raiva


"A raiva em si não é boa nem ruim. Ela precisa ser reconhecida e aceita. E precisa ser processada.
O fato de eu ter raiva não me torna especial. Todo mundo tem raiva.
Porém, você não deve justificar suas ações sob o domínio da raiva, vitimizando pessoas á sua volta.
Eu posso aceitar a raiva, mas tenho o direito de não me tomar vítima dela. Não vitimizar os demais com a sua raiva implica autocontrole. Você pode falar para a sua família que dentro de casa, 
ninguém mais irá vitimizar os demais por causa da raiva. Você pode dizer eu estou com raiva, 
vou falar com você depois. Ou, os outros poderão dizer você está com raiva, vou falar depois contigo.
Você deve dar as suas crianças e cônjuge o poder de lhe apontar quando você está se deixando dominar pela raiva. Este é o ponto em que o lar torna-se funcional, em que a comunicação é honesta.
É importante ensinar as crianças que a raiva não é essencialmente ruim, mas que tampouco
é essencialmente má. É como a dor de cabeça. Você quer se livrar dela, mas ela não é boa nem ruim em si mesma. Todos deveríamos compreender que é normal termos raiva.
Não é nada anormal se isso acontece conosco. Sejamos honestos. Se é normal ter raiva, também é
totalmente equivocado vitimar os demais por conta da raiva que estamos sentindo. Controle de raiva,
significa não tentar fugir dela, mas procurar gerenciá-la da melhor forma possível. 
Ocorrências de raiva são normais. Manipula-la requer muita presença de espirito. Existem várias formas de fazer isso. Uma delas é escrever o que está acontecendo na hora em que a emoção estiver se manifestando.
Escrever é melhor do que digitar. Escreva e depois destrua o papel. Não o guarde.
Não é documento do qual irá se orgulhar. Escreva a sua raiva.
Assim, se você dirigir á sua raiva, e escrever sobre ela e para ela, ela estará sendo processada,
digerida e neutralizada. Assim, ela perde o poder sobre você. Se for preciso, fale com alguém 
que possa escutar você. Ou torne-se seu próprio terapeuta e escreva. Isso irá lhe ajudar.
O primeiro passo é controle de si mesmo. O segundo processo é escrever, cultivar a paciência.
Não fique se perguntando onde a raiva irá parar, apenas escreva, essa é a maneira de lidar com essa emoção: inteligentemente, compassivamente. Seja cuidadoso com si próprio. Seja compassivo com si próprio. Seja compreensivo quando a raiva começar se manifestar".


Texto anotado e traduzido por Pedro Kupfer












4 comentários:

  1. Amei Fernanda!

    Gosto muito dos textos do Pedro Kupfer, mas esse aí é dez!
    Vou copiar e colar na porta da geladeira para lembrar sempre. Eu ando muito impaciente ultimamente...de vez em quando a raiva escapa e faz cada estrago...
    Bjs

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  2. Que lindo este texto amiga...adorei! tenha um bom dia! bjs estou adorando colocar as músicas novamente! lógico que lembro de ti sempre!

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  3. Oiiiii Fê!!!! Cá estou eu, hehe...
    Gostei desse texto...
    E acabei lembrando do que meu médico dizia: se alguém falou ou fez algo e você não gostou, imaginar uma conversa e expor o que você gostaria de falar (mesmo ali sozinha) é uma maneira de elaborar a raiva...
    Sabe Fê, esses dias ainda me peguei pensando... A paz a gente só encontra com o perdão mesmo... Porque mesmo se formos falar pra alguém que nos feriu tudo o que pensamos, é capaz de sairmos ainda mais magoados, além do que podemos usar palavras que ferem... Mas o autocontrole precisa ser grande, mas a gente chega lá, hehe... Boa semana lindona!!!

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  4. Vou escrever agora um post que vais amar... Pensei muito em ti!!!

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Namastê!