domingo, 31 de maio de 2015

A incrível geração de pessoas chatas


"Não são as mulheres que estão chatas. Não apenas, pelo menos. Estamos todos. Sem gênero. Sem raças. Sem exceção. Nos tornamos ressentidos, escravos de uma prisão alimentada pelo próprio homem: a desequilibrada busca por equilíbrios que não existem. 

Se você trabalha demais, é workaholic. Caso contrário, é vagabundo. Se você cuida exageradamente da alimentação, torna-se um insuportável. Assim, criamos regras inclusive para as tais fugas das primeiras regras. Ainda mais chato. 

Se você já transou demais, não vale nada. O oposto também. Não confiável. Afinal, você viveu pouco. Quando preocupa-se apenas com inteligência, é largado. Se acabar cuidando da sua beleza, é fútil. Quando está solteiro, deveria namorar (tias). Quando está namorando, deveria ficar solteiro (aqueles amigos de bar que só sabem dizer isso).

Logo, teremos esposas agenciando encontros para os maridos com possíveis amantes. Caso isso já não aconteça. "Somos equilibrados em tudo, inclusive nas traições." Assim, nos tornamos chatos.

Chatos demais. Com regras demais. E desculpas demais. Um processo formidável, apenas por um único detalhe. Com toda essa chatice, vivemos de menos."

Homem que Sente





2 comentários:

  1. Tem mesmo muita chatice a nos rodear! Gostei de ler! bjs, chica

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  2. Oi Fernanda, gostei muito desse blog! É preciso simplificar a vida e apenas viver, de preferência com alegria e leveza. Abaixo a chatice.
    Comecei a ler Miss Bronte, estou adorando...
    Ótima semana!
    Bjs

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