segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O senso da raridade


"O senso da raridade sempre nos intercepta na proximidade de uma despedida.
Costumamos compreender as coisas tarde demais.
Passamos muito tempo ausentes de nós mesmos, anestesiados por 
um ritmo de vida que parece imutável, até muda.
Não é de se estranhar que seja na velhice que o senso de raridade
nos arrebate: a raridade de poder caminhar sem ampara-se em ninguém,
de poder enxergar o mar sem o embaçamento da vista, de pronunciar a palavra
futuro sem constrangimento".

Martha Medeiros

E você, vai esperar perder algo pra perceber o senso da raridade?





Um comentário:

Namastê!